Monitorando Storages EqualLogic e Servidores Dell com o SCOM 2007 R2 e SCOM 2012 SP1/R2 28 novembro 2013 msincic Hardware, System Center, Operations Manager Atualização de Management Packs disponivel em http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Management-Packs-para-SCOM-2012-R2-Liberados.aspx Todos que utilizam o System Center Operations Manager 2007 sabem o quanto é importante conhecer os Management Packs para monitorar detalhes de aplicações, serviços e outros. Porem, poucos utilizam todo o potencial que os fabricantes disponibilizam por meio dos Management Packs proprietários e hoje irei mostrar uma implementação de SCOM integrado aos equipamentos Dell, servidores e EqualLogic muito interresante. Ressaltando que os Management Packs do SCOM 2007 são compativeis com o SCOM 2012 atualmente em Release Candidate. Para download do Server ProPack e do EqualLogic baixe os pacotes a partir do Microsoft Pinpoint nos pacotes da Dell, evitando baixar direto do site ou guardar links, pois são atualizados com frequencia http://pinpoint.microsoft.com/en-US/PartnerDetails.aspx?PartnerId=4295881286&CurrentTab=1 Para os exemplos neste post baixei os pacotes Dell Server Suite, Dell Server Pro e Dell EqualLogic sendo que todos são gratuitos (FREE) O próximo passo é fazer o Discovery para encontrar os servidores e para o storage utilizando as configurações padrão do Network Discovery com o IP do portal iSCSI do EqualLogic, que já identificará o modelo bem como algumas informações básicas. A partir dai basta esperar alguns minutos até que o SCOM detecte todas as informações dos servidores e do storage: Primeiro é possivel ver as funcionalidades que o Dell Server/PRO permitem monitorar e note no exemplo abaixo que será alertado quando ocorrer alta temperatura do processador, problemas nas fontes redundantes, fans, voltagem e até detalhes especificos como abertura da tampa e problemas com hot spare/discos pelo Healthy Explorer dos servidores: Também pelo Healthy Explorer do storage EqualLogic será possivel ter uma ideia das monitorações, que não se limitam a comunicação com o storage mas chega ao nivel de grupos e discos fisicos: Mas o mais interessante são, sem dúvida, as views que estes Management Packs. No exemplo abaixo utilizei a Complete Diagram View e o resultado é excelente, onde temos o storage, os grupos, volumes, controladoras e detalhes adicionais: Note que ao clicar no disco utilizando o diagrama até o numero de série é possivel de ser visualizado, demonstrando a importância destes recursos para administração destes equipamentos: Claro que abordei os equipamentos que trabalho e implemento com frequencia e neste ponto a Dell tem uma parceria muito forte com o time de produtos para desenvolver monitorações eficientes. Caso utilize produtos de outros fabricantes poderá encontrar informações similares no catálogo do Microsoft PinPoint em http://pinpoint.microsoft.com/en-US/applications/search?q=management%20packs
Conceitos de Storage para IT Pro 3 – Virtualização e Tierização 21 junho 2013 msincic Virtual Machine Manager, Virtualizaçao, Hardware No primeiro artigo desta série Conceitos de Storage para IT Pros–Tipos de RAID e IOPS abordamos alguns conceitos importantes e básicos para profissionais de TI sobre os tipos de RAID disponiveis e utilizados hoje em storages e também como calcular IOPS (operaçoes de leitura e escrita) para cada tipo de disco e aplicações. No segundo artigo http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Conceitos-de-Storage-para-IT-Pro-2-e28093-Controladoras-e-Modelos.aspx abordamos os tipos de controladoras e tecnologias de storage mais comuns hoje existentes no mercado. Neste terceiro artigo veremos o que são conceitos de tierização e virtualização de storages. Virtualização A virtualização de storage conceitualmente é diferente da virtualização de computadores. Na virtualização de storages o conceito é utilizarmos um produto que faça a conexão com vários tipos e modelos de storage. Por exemplo, o System Center Virtual Machine Manager 2012 é capaz de ser a interface entre os diferentes storages e as máquinas virtuais. Mais detalhes sobre isso podem ser vistos no post http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Gerenciamento-de-Storage-com-o-System-Center-Virtual-Machine-2012.aspx O mesmo recurso pode ser alcançado com o SMB 3.0 do Windows Server 2012, onde podemos apontar todas as LUNs disponíveis em um File Server e por meio do SMB 3.0 mapear as VMs entre os diferentes storages. Tierização Este recurso está presente em alguns storages de mercado e pode ser simulado pelo VMM. Significa ter a possibilidade de termos diversos storages com performances diferentes e ter a capacidade de mover uma VM de um storage mais lento para outro mais rápido de forma transparente a operação. Isso pode ser simulado pelo VMM e pelo Hyper-V 3.0 com o recurso Storage Migration, onde podemos mover as VMs com Live Storage Migration permitindo que a operação não seja interrompida quando movemos entre os diferentes modelos de storage disponíveis. Porem, alguns modelos storage como, por exemplo Compellent e Equallogic, podem conter “gavetas” de discos de diferentes tipos e mover os dados entre as gavetas conforme a performance necessária da aplicação ou maquina virtual. Neste caso o software do storage faz isso automaticamente conforme a carga que cada VM ou aplicação impõe ao storage. Fonte: http://www.dellstorage.com/storage-tiering-archiving/storage-tiering.aspx Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/
Conceitos de Storage para IT Pro 2 – Controladoras e Modelos 16 junho 2013 msincic Hardware, Windows 2012, Virtualizaçao No primeiro artigo desta série Conceitos de Storage para IT Pros–Tipos de RAID e IOPS abordamos alguns conceitos importantes e básicos para profissionais de TI sobre os tipos de RAID disponiveis e utilizados hoje em storages e também como calcular IOPS (operaçoes de leitura e escrita) para cada tipo de disco e aplicações. Neste artigo iremos abordar os tipos mais comuns de controladoras e modelos de storages. A tabela a seguir retirada do documento da Microsoft “Analyzing Characterizing and IO Size Considerations” disponivel em http://bit.ly/18nlbTg mostra como o tipo de barramento da controladora fisica utilizada para o seu storage influencia diretamente na performance: HBA – Host Bus Adapter Este é um tipo de barramento muito utilizado antes do iSCSI e muito eficiente, interligando o storage diretamente com o servidor por uma placa dedicada, sendo utilizado pelo Fibre Channel (exemplo Compellent) ou modelo de conexão direta (exemplo MD3000). Como pode ser visto na tabela acima, por ser um barramento dedicado temos toda a performance sem concorrencia, diferente do iSCSI, pois no HBA cada servidor se conecta a uma saida do storage ou a um switch dedicado e no iSCSI usamos duas saidas de rede para todos os servidores. Alem disso, em um storage dedicado são pelo menos duas controladoras, sendo elas redundantes e simultaneas para acesso, garantindo segurança e alta performance. A desvantagem dos modelos HBA se dá por conta da limitação de conexões possiveis, uma vez que em alguns modelos (exemplo MD3000) são 4 portas, limitando a 4 servidores. Para este modelo utilizar HBA e montar um cluster de 4 nós é uma boa alternativa. Fibre Channel O FC é um dos modelos de HBA muito utilizado por conta da alta performance e numero ilimitado de hosts que podem ser conectados pelo switch Fibre Channel. Alem disso, o FC permite boot de servidores sem disco local, o que garante a substituição de um host apenas colocando outro hardware identico e alterando o WWN no storage. Nos storages FCs utilizamos o WWN (World Wide Name) para indicar qual LUNs será utilizado por cada servidor, sendo muito simples de ser realizado e configurado. Com o Windows 2012 podemos entregar storages diretamente as VMs por criar um WWN virtual no Hyper-V: A desvantagem do FC se dá pelo custo mais alto que as outras soluções envolvendo HBA e, principalmente, iSCSI. Porem, as vantagens técnicas, administrativas e performance fazem do FC o melhor tipo de conexão a storage. iSCSI O iSCSI (Internet SCSI) é o modelo mais utilizado hoje por conta do custo acessivel, diversas opções de fabricantes, modelos e tamanhos. Basicamente o iSCSI utiliza comunicação pela rede ethernet comum, porem com algumas vantagens que melhoram a performance se seguidos: Utilizar switches de rede separados apenas para a rede de storage Trabalhar com 2 placas de rede em cada servidor para configurar o recurso de MPIO (Multipath I/O) que permite utilizar as duas placas simultanêas no acesso aos dados, duplicando a velocidade de acesso Configurar o Jumbo Frame para trabalhar com pacotes de dados de 9K ao invés de 1.5K, uma vez que storage sempre trafega dados em pacotes maiores diferentemente da comunicação comum em rede A desvantagem do iSCSI se dá exatamente pelos pontos acima, já que a estrutura de rede precisa ser dedicada para ter melhor performance e redundância. O suporte ao iSCSI pode ser pelo storage ou até por softwares que habilitam um servidor comum a se tornar um storage iSCSI, o que é chamado de iSCSI Initiator Server e o cliente de iSCSI Initiator. A Microsoft tem este software disponivel, mas é muito conhecido no mercado o StarWind iSCSI Initiator Server. NAS com SMB 3.0 A tecnologia de NAS (Network Attached Server) é baseada no Windows Server 2012 que com o SMB 3.0 torna ele compativel com virtualização, permitindo que o Hyper-V utilize um File Server para armazenar as maquinas virtuais, possibilitando que seja montado um Cluster baseado apenas em File Server. As vantagens deste modelo são o baixo custo, facilidade na administração e entrega para novos servidores. As desvantagens se dão por conta da rede que tem os mesmos requisitos listados do iSCSI, tendo algumas considerações adicionais: O MPIO precisa ter placas de rede redundantes no servidor baseadas em SMB Direct e RDMA que não são modelos triviais em servidores atualmente O Jumbo Frame impossibilita que maquinas de usuários (clientes) utilizem o servidor para guarda de arquivos, a menos que se habilite neles o modo Jumbo Frame com implicações em todos os switches da rede Core Storages possuem recursos de multicontroladoras e fontes, o que nem sempre é presente em File Servers Conclusão Utilizando corretamente os tipos de storages disponiveis e pensando em sua necessidade é possivel ter um ambiente confiável e com boa performance e redundância. Fonte: http://bit.ly/13uRbOs (Windows Server 2012 White Paper Storage) Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/
Novos Recursos de Rede no Windows Server 2012 20 maio 2013 msincic Hardware, Windows 2012 Ao escolher uma placa de rede para utilizar com o Windows Server 2012 algumas considerações são importantes. A escolha de uma placa de rede ideal, seja para virtualização, File Server, SQL ou outra função. A tabela abaixo demonstra como os recursos de placas de rede deve ser configurado conforme a função que o servidor fisico irá desempenhar: Saber como estes recursos funcionam pode não ser o desejo de consumo da maioria dos IT Pros, mas o ganho de performance é considerável e por isso se tornam um item que deve ser configurado. Placas de rede para uso em servidores possuem um processador específico para desenvolver as tarefas de controle de interrupções, enfileiramento de mensagens e outras funções que liberam o processador (CPU) do computador de ter que lidar com o tráfego de rede. Abaixo vemos a configuração de Interrupções (Ch0), onde podemos habilitar o processador da placa a realizar o controle de multiplos usos da placa ao invés da CPU. Isso acontece, por exemplo, no momento em que várias aplicações acessam a rede. Se a placa de rede é offboard vale a pena, se a placa é onboard sua CPU é menos eficiente que a CPU do computador, e o recurso não valeria a pena: Os recursos Large Offload permitem indicar se a placa ou o SO irá fazer a transformação de pacotes em frames. Por exemplo, se um dado trafegado é maior que o pacote padrão de 1500 bytes (9000 em Jumbo Frame) ele é dividido em diversos pacotes. Os recursos de offload irão indicar que a placa é responsável por transformar o pacote em frames. Ligar este recurso para servidores de email e streaming não seria indicado, uma vez que estes tipos de pacote podem naturalmente ser perdidos e retransmitidos: Já o RSS faz com que pacotes vindo de uma mesma conexão TCP/UDP sejam processadas sempre pelo mesmo processador principal. Em maquinas multiprocessadas ou mesmo multi-core este recurso faz com que cada conexão fique como que fidelizada ao mesmo processador, evitando que um pacote seja distribuido entre processadores e acabe por causa overload na CPU. Para maquinas virtuais e NIC Team o recurso RSS é utilizado automaticamente quando se habilitou o SR-IOV no Virtual Switch, que permite que VMs no Windows 2012 acessem os recursos fisicos das placas de rede nativamente, como os que já abordei. O recurso RSC junta pacotes pequenos para criar um unico pacote. Por exemplo, ele permitirá juntar 3 pacotes de 400 bytes em um unico de pacote de 1500 bytes, economizando cabeçalhos e pacotes na rede. Obviamente que com este recurso melhoramos o meio fisico de comunicação, jogando um numero menor de pacotes no cabo de rede. O RDMA é um recurso que permite e dá suporte ao SMB Direct, um novo recursos dos File Servers. Este recurso permite que dados na memória de um servidor de arquivos seja transmitido diretamente a placa de rede, sem a necessidade da passagem pelo kernel do sistema operacional. Sua performance é similar ao Fibre Channel, que seria uma controladora dedicada (HBA). Sem o RDMA o recurso de Cluster Hyper-V baseado em SMB (File Share) fica comprometido em performance. Importante: Quando em placas para acesso a storage iSCSI os recursos Offload, RSS e RDMA precisam estar desabilitados pois eles “seguram” os pacotes de dados, causando perda de pacotes e lentidão Abordei alguns dos recursos existentes e que podem melhorar a performance de algumas funções como a tabela no inicio do artigo. Se desejar detalhes sobre os recursos, acesse os links http://technet.microsoft.com/en-us/library/jj574168.aspx e http://technet.microsoft.com/pt-br/library/hh831795.aspx Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/
Conceitos de Storage para IT Pros 1 –Tipos de RAID e IOPS 13 maio 2013 msincic Hardware Em uma série de palestras que ministrei do ano passado (TechEd 2011, SQLPass #127, MCT Summit e universidades), abordei o assunto sobre a escolha do melhor meio de armazenamento e os tipos de RAID disponiveis, com as vantagens e desvantagens de cada um. Ainda é um assunto muito novo para IT Pros por conta de não ser abordado em cursos de faculdade, apenas em treinamentos técnicos de certificação. Neste primeiro artigo irei abordar os tipos de RAID e o que são IOPS. Em um próximo artigo comentarei sobre tipos de controladora e arquiteturas disponives (Fibre Channel, HBA, SMB e iSCSI). Parte 1 – Tipos de RAID RAID é o acronimo de Redundant Array of Independent Disk ou “Agrupamento redundante de discos independentes”, o que indica o uso de diversos discos para criar uma estrutura de alta disponibilidade. Os tipos de RAID podem ser simplificados pelo uso de 4 tipos principais, sendo: RAID Funcionamento e Nº de discos Vantagens Desvantagens 0 – Stripped sem paridade A partir de 2 discos, as informações são gravadas em ambos os discos de forma independentes, ou seja, metade de um arquivo em cada disco Alta performance Baixo custo Total espaço disponivel Sem redundância, qualquer disco que perder os outros não tem como recriar os dados perdidos, uma vez que as informações estão em todos os discos 1 – Espelhamento (Mirror) A partir de 2 discos, sempre em pares. Os dados são gravados em ambos os discos integralmente Alta performance, na leitura utiliza os dois discos Alta redundância Apenas metade da soma dos discos fica disponivel Alto custo por conta do espaço “perdido” 5 – Stripped com paridade A partir de 3 discos. A informação é gravada similar ao RAID 0, porem ele utiliza um algoritmo que a informação é gravada em um disco a mais para reconstrução de qualquer disco com erro Boa performance Boa redundância Pouca perde de espaço útil Perde-se sempre o equivalente a um disco Em caso de perda de mais de um disco não há como reconstruir 6 – Stripped com paridade A partir de 3 discos. A informação é gravada similar ao RAID 5, porem com 2 discos de paridade Boa performance Boa redundância Menor perda de espaço que o RAID 1 Perde-se sempre o equivalente a dois disco Em caso de perda de mais de dois disco não há como reconstruir 10 – Espelhamento de RAID 0 A partir de 4 discos, onde cada dois discos formam um RAID 0, sendo o segundo cópia do primeiro. É um misto de RAID 0 com RAID 1, porem no nivel do conjunto e não do disco Alta performance Alta redundância Perda de metade dos discos disponiveis Alto custo por conta da perda de espaço útil 50 e 60 – Mirror de paridade RAID 5 e 6 com os discos de paridade espelhados Ótima redundância Boa redundância Perda de mais um disco alem dos que já eram paridade Performance média O mais usado hoje é o RAID 5/10, já que eles tem boa performance e redundância, como mostra o gráfico abaixo: Abaixo um gráfico de itens gerais e comparação entre os tipos de RAID 5/6/10/50: Observação: Os dados acima foram colhidos no docuemnto “Choosing a Member RAID Policy” que é baseado na arquitetura do Dell Equallogic e não é necessário se cadastrar: http://www.dellstorage.com/WorkArea/DownloadAsset.aspx?id=1066 Parte 2 - O que são IOPS? É o número de operações por segundo que um disco individual consegue chegar. Por exemplo, um disco SAS de 10K consegue em média 140 IOPS. Esta velocidade é padrão na industria com variações entre modelos, mas podemos ter uma base do que é aceitável e o fabricante do disco poderá lhe informar este número. Porem, note que a diferença é muito grande, principalmente levando em conta os novos discos SSD. Por exemplo, o disco X25-E da Intel (Veja o pdf com as caracteristicas em http://download.intel.com/design/flash/nand/extreme/extreme-sata-ssd-datasheet.pdf) chega a números 30 vezes maiores que os discos SAS e SATA. Porque o IOPS é tão importante? Esta pergunta é óbvia, mas a explicação pode não ser tão simples. Acontece que na maioria dos casos temos a tendencia de minimizar a questão dizendo que é “performance” ou “percepção do usuário” mas na verdade pode impactar diretamente no funcionando de um aplicativo, em alguns casos até inviabilizando. Por exemplo, um ambiente Exchange 2003 com 2 mil caixas de correio precisa de 1,5 mil IOPS e este número não é fácil de alcançar. O SQL Server para um banco de dados do SharePoint precisa de 5 mil IOPS para funcionar. Como calcular o IOPS? Multiplique o total de discos pelo tipo de RAID e conseguirá o seu número. Segue alguns exemplos: O RAID 1, RAID 10 ou RAID 0 irá lhe proporcional o maior numero de IOPS possivel, já o RAID 5 o calculo leva em conta 1 disco a menos e no RAID 50 2 discos a menos para as paridades. Como conseguir o maior IOPS possivel com maior capacidade? Temos tres formas de fazer isso: Utilize discos de alta performance, como os SAS de 15K ou o SSD, porem são caros e no caso do SSD de tamanhos de apenas 32/50/64/100GB Utilize o tipo de RAID apropriado para a performance e não visando o tamanho desejado como muitos hoje fazem, o que muitas vezes implica em utilizar RAID 10 para ter a performance total ao invés de RAID 50, perderiamos em capacidade mas ganhamos em performance Compre um storage que trabalha com as LUNs virtuais, ou seja, ele aloca os dados nos discos conforme a necessidade deste dado e não necessita dizer o tipo de RAID Referencias interessantes Como calcular IOPS para Exchange 2003 http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb125019(EXCHG.65).aspx Como calcular IOPS para Exchange 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee832791.aspx Como calcular IOPS para o SQL do SharePoint 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc298801.aspx Utilitário para medir IOPS para o SQL Server (SQLIO) http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=br&id=20163 Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/
Analisando Performance com o Server Performance Advisor 3.0 10 abril 2013 msincic Hardware, Windows 2012, Windows 2008, Virtualizaçao, IIS Neste post irei abordar o uso do SPA, como instalá-lo e quais as informações que retornam para auxiliar o administrador de sistemas. Esta ferramenta recentemente atualizada para Windows 2012 esta disponivel em http://msdn.microsoft.com/en-us/library/windows/hardware/hh367834.aspx#Download_the_SPA_3_software Instalação Ao executar o aplicativo será criada a pasta com os binários e arquivos de configuração do SPA, como a imagem abaixo, onde deverá ser executado o SPAConsole.exe para efetuar a instalação: A instalação não cria qualquer banco de dados ou instala SQL Express ou outro, mas apenas instala os binários necessários a execução do aplicativo. Toda a configuração é realizada na primeira execução, ao criar os projetos. Criando Projetos de Análise Ao abrir o SPA crie um projeto, o que define o banco de dados para guardar os dados de servidores análisados. Abaixo a tela de configuração do projeto: Na sequencia podemos escolher quais os pacotes que serão analisados, podendo ser Hyper-V, IIS e Windows Server Core: Na sequencia definimos os servidores que serão analisados, sendo que pode-se acrescentar ou remover servidores posteriormente, apenas editando o projeto. Note que para cada servidor será criada uma pasta que compartilhada onde o SPA irá gravar dados e utilizar para as métricas: Executando as Análises O proximo passo é executar as análises, escolhendo os pacotes de monitoração desejados: Durante a execução das análises será mostrado uma tela de acompanhamento, que pode demorar um longo tempo, tanto em virtude do numero de servidores como também a quantidade de dados em cada um dos pacotes de análise selecionado: Terminada a execução, vemos um dashboard com os principais dados alertados em cada um dos pacotes de análise desejado: Analisando os Dados Coletados Como pode ser visto na imagem acima, ao lado de cada servidor e pacote analisado é possivel visualizar o relatório individual. São relatórios muito bem apresentáveis e com detalhamento de cada item que foi analisado. Por exemplo, abaixo vemos o relatório do CoreOS onde temos as notificações de alertas, detalhes da configuração, dados de CPU, memória, disco e rede. Note que as guias de dados contem os detalhes da análise, enquanto a guia de notificações resume os problemas encontrados com sugestões de como resolver o gargalo encontrado: Alem da guia de notificações, em cada uma das guias de dados analisados é possivel comparar com análises anteriores no botão Actions >> como o exemplo abaixo onde estariamos comparando relatórios de rede anteriores: Outra forma de visualização de dados é utilizando gráficos de performance. Para isso clique no botão ao lado de cada pacote de análise e escolha o periodo que será utilizado para o desenho dos gráficos: Muito similar aos dashboards do System Center Operations Manager, o SPA monta gráficos permitindo escolher entre todos os contadores analisados e sumarizados: Após selecionar o periodo e os contadores, o gráfico pode ser visualizado como sumário geral, por dia da semana ou horário do dia em cada uma das 3 guias. Conclusão Com este aplicativo simples e funcional é possivel que administradores tenham uma visão detalhada da performance dos servidores, comparar com análises anteriores após fazer as correções e atualizações, e por fim apresentar dados de forma consistente quando necessário justificar investimentos na área de TI.
Windows Server 2012: NIC Team (Time de Placas) 20 janeiro 2013 msincic Hardware, Windows 2012 O NIC Team é um recurso já existente hoje para servidores com placas Broadcom por meio do software BACS (http://bit.ly/N8B8Ql) e Intel pelo software PROSET (http://intel.ly/N6JqId, selecione o modelo da placa) mas com algumas restrições, por exemplo, as placas tem que ser do mesmo fabricante e de preferência do mesmo modelo. A grande vantagem do NIC Team é a possibilidade de agrupar placas de rede para trabalharem como uma única interface de rede, como mostrado abaixo no BACS. Note que duas placas de rede de 1 GB foram agrupadas para criar uma única interface (“Rede”) que no Windows será detectado como uma interface de 2 GB: Alem disso, uma prática comum é criar o time e colocar os cabos de rede em switches alternados, assim quando um switch não estiver funcionando ou fornecendo conexão a comunicação do servidor não terá perda de pacotes. Ou seja, estaríamos criando uma redundância para conexão a rede no servidor. A Novidade O que foi acrescentado no Windows 2012 é o recurso de time de placas diretamente pelo sistema operacional, o que permitirá trabalhar com placas de múltiplos fabricantes, modelos e velocidades como uma única interface lógica para o Windows. Uma importante observação é que não é necessário usar Hyper-V ou outro software para utilizar e tirar proveito de times de placas, por exemplo, um banco de dados ou um servidor de arquivos tiraria grande proveito deste recurso. Configurando NIC Team Para configurar um time de placas de rede, vá ao Server Manager e ao clicar no servidor terá a opção Configure NIC Team como mostrado na imagem abaixo: Na sequencia podemos ver as placas de rede, times já existentes e nas tarefas a opção de criar novos times: A criação de um time é simples, bastando indicar as placas e o modo de comunicação. Porem, é importante conhecer configurações do switch desejado, pois ele deve ser configurado para LACP (agregação) ou Trunking para “entender” que duas placas do servidor estarão em portas diferentes com o mesmo endereço MAC e endereçamento IP. Caso esteja utilizando um switch que não tem gerenciamento para criação da agregação (LACP) ou o trunking, escolha o modo “Switch Independent” onde não é necessário fazer configurações especificas no switch core de sua rede. Neste caso o Windows irá direcionar o fluxo a uma das placas e automaticamente fará a troca de placas quando a principal estiver indisponível. Para isso escolha o modo apropriado na tela abaixo após configurar os switches: Um documento detalhado de planejamento e configuração está disponível pela Microsoft em http://www.microsoft.com/en-us/download/details.aspx?id=30160 e o ajudará muito a entender melhor e utilizar este recurso apropriadamente. Utilizando o NIC Team no Hyper-V Para utilizar o NIC Team no Hyper-V basta escolher a placa “Microsoft Network Adapter Multiplexor Driver”: Referencias: Windows 2012 – NIC Team http://technet.microsoft.com/en-us/library/hh831648 Para mais informações sobre o Windows Server 2012, acesse: http://clk.atdmt.com/MBL/go/425205719/direct/01/
Escolhendo o Tipo de RAID e Solução de Storage 16 janeiro 2013 msincic Hardware Na palestra que realizei no MCT Summit (http://www.mctsumm.it/Pages/default.aspx) abordei o assunto sobre a escolha do melhor meio de armazenamento e os tipos de RAID disponiveis, com as vantagens e desvantagens de cada um. Recebo muitos emails para o ppt, porem alguns conteudos não posso publicar em blog pessoal, porem está disponivel no site da Dell um documento completo sobre a escolha do melhor RAID para Equallogic, que foi a base que usei para este tópico. Segue o link para o documento “Choosing a Member RAID Policy”, não é necessário se cadastrar http://www.dellstorage.com/WorkArea/DownloadAsset.aspx?id=1066
Artigos no Wiki MIVP #14, #15 e #16–System Center Virtual Machine Manager 2012, Série Completa 06 agosto 2012 msincic Cloud computing, Hardware, System Center, Virtual Machine Manager, Virtualizaçao Continuando a parceria com a agência de publicidade para a montagem de 20 artigos referentes a Private Cloud com System Center 2012, esta semana publicamos o artigo no portal MIVP do Wiki, desta vez focados no System Center Virtual Machine Manager 2012: System Center Virtual Machine Manager 2012 (pt-BR) - Instalação, Configuração e Administração System Center Virtual Machine Manager 2012 (pt-BR) - Administrando Multiplos Hypervisors System Center Virtual Machine Manager 2012 (pt-BR) - Serviços, Automação de Storage e Network Em breve os próximos artigos que irão abordar o System Center Service Manager 2012 e Windows 2012: System Center Service Manager 2012 - Instalação e Configuração System Center Service Manager 2012 - Administração e Dia a Dia Windows 2012 - Novidades do Hyper-V Windows 2012 - Novidades do Cluster Service e NIC Team Series anteriores: http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-1-e-2-O-que-e-uma-Nuvem-Privada-e-Nuvem-Privada-Microsoft-e28093-beneficios-para-as-organizacoes.aspx http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-MIVP-3-4-e-5-Conheca-a-Suite-System-Center-2012-Instalacao-e-Configuracao-do-DPM-2012-e-Uso-de-Fitas-no-DPM-2012.aspx http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-MIVP-6-7-8-e-9-System-Center-Configuration-Manager-2012e28093Da-Instalacao-ao-Endpoint-Protection.aspx http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-MIVP-10-e-11-System-Center-Operations-Manager-2012e28093Instalacao-Configuracao-e-Novos-Recursos.aspx http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-MIVP-12e28093System-Center-Orchestrator-Automatizando-Tarefas.aspx http://www.marcelosincic.com.br/blog/post/Artigos-no-Wiki-MIVP-13e28093System-Center-AppController-Monitore-Aplicacoes.aspx
DPM 2012 com Failover Cluster para Hyper-V 02 maio 2012 msincic Hardware, System Center, Data Protection Manager Uma das novas features que o DPM 2012 traz a possibilidade de fazer o backup das VMs que estão no storage CSV de um cluster por utilizar os recursos de snapshot do próprio storage. Isso é um grande avanço por dois motivos: O storage tem uma performance superior na criação do snapshot pois é nativo e ocorrendo no nivel dos bits a serem copiados e não no sistema de arquivos como acontece com os snapshots criados pelo VSS do Windows Com o snapshot sendo realizado pelo storage, não ocorrem os Redirect Access no cluster e nem os erros de CSV sendo acessado simultaneamente como acontece com backups paralelos de diferentes VMs. Ou seja, com o snapshot por hardware podemos criar jobs de backup das VMs que sejam simultaneos Porem, na maioria dos storages não são deixadas alocações para snapshots, o que irá gerar no Event Viewer do host em que o backup foi efetuado um erro de falta de espaço suficiente para gerar um snapshot. Nestes casos o ideal seria reformular o espaço das LUNs alocando para snapshot espaço suficiente para a cópia do maior dos backups existentes, já que o snapshot é apagado pelo DPM após o término da cópia. Também é necessário permitir aos hosts realizar os snapshots, como mostra a imagem abaixo da configuração de um EqualLogic: Por outro lado, se não houver espaço livre para o snapshot mas este for um recurso que exista no storage que esteja utilizando, a opção é desativar o serviço de snapshot do kit de integração, como visto abaixo no HIT Kit do EqualLogic: Caso precise de mais informações, acesse o link http://technet.microsoft.com/en-us/library/hh758090.aspx