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Upload afetado no Hyper-V do Windows 10

Ao habilitar o Hyper-V no Windows 10 poderá ter o problema da performance de upload baixar radicalmente, a ponto de quase zerar!

Esse problema aconteceu comigo em 3 diferentes equipamentos (Dell Latitute, Vostro e um T110), cada um com placa diferente. Importante que os 3 são placas wifi 5G.

Solução, desabilite o Large Send Offload da placa virtual. O motivo é que este recurso não existe nas placas de rede que utilizei, portanto geram a incompatibilidade.

Tela2

Tela3

Resultado, vejam abaixo a performance antes de eu habilitar o Hyper-V e compartilhar a placa de rede, depois de habilitado e o mais recente com o LSO desabilitado.

Tela1

Posted: jul 15 2021, 23:35 by msincic | Comentários (0) RSS comment feed |
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Filed under: Hyper-V | Hardware | Windows 10

Azure Arc–Gerenciamento integrado Multi-cloud

O Azure Arc é um produto em preview que tem a função de padronizar e permitir utilizar recursos do Azure para gerenciamento de VMs e Clusters Kubernets hospedados em ambientes on-premisse ou outras clouds integrado.

https://azure.microsoft.com/en-us/services/azure-arc/

Computadores

Habilitando o Serviço por Registrar os Componentes

O primeiro passo é acessar as subscrições onde irá hospedar os serviços do Arc.

Uma vez escolhida a subscrição, deve-se registrar os recursos de Hybrid como abaixo.

Em geral o recurso ADHybridHS já estará habilitado e tem a ver especificamente com a sincronização de AD, mas os recursos de Compute, Data e Network precisam ser habilitados antes de incluir recursos:

Registro Provedores

Registrando Computadores e Recursos

Ao criar o recurso do Arc, escolha uma subscrição e um Resource Group para servir de base e que futuramente após o Preview irá ter o débito (se existir) dos serviços.

Logo após habilitar clique no botão Adicionar do primeiro print deste artigo e baixe o script para executar nos servidores. Caso queira abrir o script ele é bem simples e basicamente faz o download de um msi e o executa com os dados da subscrição.

Onboarding

A primeira execução do script mostra a obrigatoriedade de ativar os recursos, que foi o primeiro tópico desse artigo, e será um erro recorrente já que ao habilitar o Arc esse processo deveria ser automático.

Note que na execução do script ele gera um código que deverá ser confirmado no site indicado https://microsoft.com/devicelogin

Registro Servidor

Utilizando Politicas e Iniciativas

Assim que vinculados, já podem ser criadas e habilitadas as diferentes Politicas e iniciativas que serviriam para criar alertas e definir padronização de recursos no que geralmente chamamos de Compliance.

Politicas-1

Por default as politicas acima são configuradas, mas é possivel criar novas para gerar reports de compliance. Para isso utilize as regras pré-existentes que irão facilitar diversos tipos diferentes de alertas como backup, antivirus, ASR, etc.

Politicas-2

Já para as Iniciativas não estamos apenas verificando, mas implementando alguns tipos de padrões como o nivel de auditoria ou requisitos legais/padrões regulatórios:

Iniciativas

Habilitando o Log Analytics

Para que os recursos funcionem corretamente é importante o auxilio do Log Analytics que irá capturar os dados do servidor para gerar alertas e mapas de relacionamento.

Para isso acesse os servidores e clique no aviso na tarja que é exibida e com isso poderá habilitar os recursos para cada servidor ou em Insights. Uma caracteristica interessante é que cada servidor pode utilizar subscrições diferentes ou até workspaces diferentes de Log Analytics.

Habilitar Log Insigths

A partir da integração que irá demorar de 5 a 10 minutos, já é possivel usar os monitores, alertas e até o mapa de relacionamento:

Alertas

Monitor-1

Monitor-2

Mapa

CONCLUSÃO

Em comporações com servidores fisicos, servidores virtuais e maquinas em clous ter a facilidade de integrar as funções de gerenciamento do Azure irá ajudar muito.

Grande parte do trabalho já é possivel no Log Analytics mas de forma passiva. Com a integração simples com as politicas, iniciativas e interface o uso do Azure Arc irá ser uma ferramenta excelente para profissionais de TI com ambientes multiplos de hospedagem.

Uso de CPU não identificado no Task Manager

Essa dúvida é antiga!

Ao usarmos o Gerenciador de Tarefas (Task Manager) do Windows o processo System fica travado ente 20-30% de uso da CPU.

O processo System nunca deveria ter uso constante, ele é acionado todas as vezes que uma tarefa do Kernel é executada e voltar a taxas entre 0-1%.

Sintoma no Task Manager

Veja que o processo fica alto, apesar de não ter motivos já que memória esta em menos de 100Kb, disco e rede zerados.

tela1

O que normalmente provoca esse comportamento?

Se memoria e disco estivessem altos poderia ser uma atualização ou processo que travou e o sistema operacional está tentando recuperar, mas não bate com a situação acima.

Isso indica que o processo é derivado não de um programa, mas de um dispositivo que não usa recursos do sistema como uma placa de vídeo, controladora ou outro.

Como encontrar a fonte do problema?

Como o Task Manager é uma ferramenta de usuário ele omite importantes detalhes interno. Sendo assim, baixe e utilize o Process Explorer ferramenta da SysInternals (pertence a Microsoft) em https://docs.microsoft.com/en-us/sysinternals/downloads/process-explorer

Após abrir o PROCEXP poderá ver o mesmo processo System agora em detalhes e visualizar o que ele está executando:

tela2

Clique com o botão direito e veja os detalhes do processo onde poderá na aba Threads ver o que o processo System está controlando e pelo uso da CPU identificar quem é o responsável pelo alto uso de CPU:

tela3

Ao clicar no processo “criminoso” vemos os detalhes e entendemos o que está causando o alto uso de CPU:

tela4

Agora bastaria procurar na internet o que é esse processo e descobriria que ele é bem básico e se trata do driver de gerenciamento de energia do equipamento (Power Interface).

Sendo assim, recorri ao site do fabricante e baixei os drivers atualizados e o resultado após o boot é o processo System no seu devido lugar na lista de tarefas:

Telafinal

Conclusão

Esse processo não quer dizer que o erro é sempre o mesmo, esse é um exemplo de como encontrar um processo ou programa que trave sua maquina.

Muitos usuários não tem muito conhecimento para resolver sozinhos, mas é possivel encontrar muitas referencias na internet depois que identificar o processo que causa o problema.

A dica vale principalmente para processos com dependências como é o caso do System que no Task Manager ficam ocultas.

Posted: mar 23 2020, 19:18 by msincic | Comentários (0) RSS comment feed |
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Filed under: Hardware | Outros

Integrando Updates de Fabricantes com o System Center Configuration Manager (Endpoint Protection Server)

Uma das necessidades que muitos administradores de TI tem é fazer o update de forma centralizada.

Isso se deve a ter um unico ponto de contato, evitar instalar mais softwares de fabricantes, principalmente para drivers de clients e servers com vários fabricantes.

Já bem estruturado e desde a versão 2012, o SCCM tem a capacidade que se chama SCUP (System Center Update Service) para isso.

Utilizando o SCUP

É bem simples de ser usado, vá ao site do fabricante que pode ser de HW ou SW e consiga a URL com o arquivo cab de atualizações. Dentro desse arquivo irá ter as definições em XML dos updates e requisitos. Por exemplo ele contem os updates com a lista de servidores e maquinas compativeis, ou requisitos de software para updates como Adobe e Autodesk.

Depois que tiver a URL vá em Software Library –> Software Updates –> Third-Party Software Updates e inclua o catálogo como a imagem abaixo:

Anotação 2019-12-30 180714-2

Anotação 2019-12-30 180714-3

Dai em diante basta aguardar que ele finalize o processo de sincronização e utilizar o botão Subscribe to Catalog para iniciar os updates:

Anotação 2019-12-30 180714-4

Eles irão aparecer junto com os updates de Windows para serem aprovados, com uma classe a parte para se criar as regras automaticas de Deploy.

Posted: mar 08 2020, 22:57 by msincic | Comentários (0) RSS comment feed |
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Azure File Sync–Otimizando seu File Server e Storage

Duas aplicações mais consomem storage em ambientes de TI:

  • Banco de dados – Por conterem dados analiticos e indexados podemos utilizar tecnicas de drill down para separar os dados analiticos dos dados resumidos facilitando o acesso e otimizando custos
  • File Server – Ao longo dos anos as empresas acumulam milhares de arquivos, o que custa caro e raramente é agrupado ou tierizado

Tierização: Tecnologia onde os dados são separados conforme regras de performance em discos mais caros ou mais baratos. Por exemplo, arquivos pouco usados ficam em discos SATA, arquivos com acesso ocasional em discos SAS e arquivos que são acessados diariamente em discos SSD.

Vamos abordar como utilizar o Azure File Sync para criar uma tierização dos dados em um File Server para permitir que arquivos mais acessados fiquem localmente guardados e os mais antigos apenas em nuvem.

Cenários Frequentes

O primeiro cenário é o de diminuir o tamanho total de espaço ocupado por arquivos antigos.

Nesse caso utilizamos as configurações de data do arquivo e espaço livre desejado para diminuir o espaço em disco que o File Server ocupa, liberando para uso com outras necessidades.

O segundo cenário é servidor de arquivos distribuidos, onde em cada filial da empresa é necessário ter um servidor para acessar os dados.

Nesse exemplo todos os servidores replicam a mesma pasta, o que não cria problemas de saturação local, já que o cache é apenas dos arquivos recentes e controlado pelo percentual desejado de espaço livre a ser mantido.

Componentes do Azure File Sync

  1. Storage Account – Um storage virtual onde os dados serão armazenados
  2. File Share no Storage Account – Pasta dentro do Storage Account para receber os arquivos que serão enviados
  3. Azure File Sync Service no Market Place – É o serviço e deve ser habilitado, diferente de outros serviços nativos. Porem, apesar de estar no Market Place o AFS não tem um custo, trata-se apenas da inclusão de um serviço
  4. File Sync Service – É o serviço no painel do Azure onde podemos criar os grupos, incluir os servidores e configurar storage
  5. Registered Services (servidores) – São os servidores que serão sincronizados, onde os arquivos estão armazenados e servirão de cache
  6. Sync Group – Forma a lista de servidores que irá receber a cópia dos arquivos a serem copiados e dar acesso aos arquivos em qualquer localidade

Criando um Storage

Esse é o primeiro passo e bem conhecido de quem já utiliza o Azure, uma vez que para tudo precisamos de um storage.

armazenamento

Para usar o AFS não é necessário qualquer configuração adicional, você poderá escolher qual região, tipo de storage e replicação que melhor se aplique ao seu ambiente. Obviamente algumas coisas precisam ser levadas em conta:

  • O tipo de conta envolve a performance maxima e irá afetar tanto o download quanto upload quando os usuários utilizam os arquivos
  • Replicação é importante se você terá servidores em várias localidades/paises
  • Camada Hot or Cold envolve a performance diretamente e tambem o custo, já que o acesso é bem lento em discos Cold e não recomendaria para uma solução como essa

Na sequencia é necessário criar o File Share para onde os arquivos irão quando sincronizados, e o conceito é o mesmo de um servidor comum:

compartilhamento

Quando sincronizado, os arquivos irão aparecer primeiro na pasta Sincronization e depois na pasta principal como podemos ver abaixo.

syncstaging

Files Sync

Lembrando que as duas telas acima se referem a sincronização já finalizada, a primeira para ver os arquivos sendo copiados e a segunda quando a primeira sincronização já finalizou.

Habilitando o Azure File Sync

Procure no Marketplace pelo Azure File Sync ou Serviço de Sincronização do Azure em portugues:

mktplace

mktplace-2

Nesse momento pode-se optar por utilizar um Resource Group existente ou um novo, não importando em qual Resource Group o Storage foi criado, uma vez que ele pode ter varios outros serviços atribuidos.

Criando o Serviço de Sincronização

A criação do grupo de sincronização é bem simples, bastante indicar a assinatura, storage e a pasta compartilhada definida anteriormente.

Servico

grupo sincronizacao

Registrando Servidores de Arquivos

Você poderá indicar servidores:

  • Novos servidores que não tenham arquivos e incluí-los em um grupo já sincronizado para que ele sirva de cache dos arquivos que já estão na pasta compartilhada do Storage no Azure
  • Servidor com dados onde o conteudo será copiado para o Azure e acrescentado

O primeiro passo é instalar as bibliotecas PowerShell do Azure (AZ) no servidor, o que pode ser feito seguindo os passos na página https://docs.microsoft.com/pt-br/powershell/azure/install-az-ps?view=azps-2.6.0&wt.mc_id=4029139

Após ter o Azure CLI instalado, baixe e instale o Agente de Sincronização que é muito simples de ser feito.

AZFAgente

registerserver

Após isso, já será possivel ver o servidor no painel do Azure:

serverregistrado

Nesse passo não é necessário configurações nem qualquer definição adicional, já que se trata de uma operação simples de agente.

Criando o Endpoint (Servidores Cache)

Aqui é onde realmente criamos o serviço e vemos a mágica acontecer!

Entrando dentro do grupo de sincronização que criamos anteriormente e usar a opção Adicionar ponto de extremidade ou Add Endpoint para incluir o servidor no grupo que criamos.

Extremidade

Vamos ver as opções que estão listadas:

  1. Caminho – É o diretório que queremos que fique sincronizado, lembrando que se estiver vazio para um grupo já existente ele irá baixar o conteudo conforme for sendo utilizado. Se for um servidor que já contem arquivos, esses serão carregadso para o Azure.
    Importante: Não é possivel usar a unidade root (C:) e sim um disca parte por conta dos arquivos de sistema.
  2. Percentual livre no volume – Não definimos quanto irá ser usado para cache e sim quanto de espaço no volume deverá ficar livre. Pode parecer um calculo invertido mas não é por conta de outros arquivos que o mesmo disco contenha. Por exemplo, se o volume é de 100GB e contem outros arquivos totalizando 40GB e definirmos que queremos deixar 50% do disco livre, apenas 10GB será usado pelo cache (50% de 100GB=50GB sempre livre) e conforme o uso de outros arquivos aumentar que não sejam sincronizados, menos irá ter espaço para o cache.
    Dica: Por conta dessa dificuldade, prefira utilizar um volume dedicado para fazer o File Sync
  3. Cache apenas de arquivos acessados ou modificados a x dias – Vimos que temos a opção de preservar um percentual do disco. Mas e se arquivos antigos ocupam muito espaço não irá adiantar muito. Nesse caso do meu exemplo qualquer arquivo com mais de 60 dias irá automaticamente para o Azure e será deletado no disco do servidor, ganhando espaço livre mesmo que o percentual de cache ainda esteja disponivel.

Painel

Ao finalizar essa configuração já é possivel acompanhar a sincronização clicando no servidor:

Server sync

Assim que sincronizado, podemos usar os paineis de metricas abaixo da tela para criar alertas quando ocorrerem erros ou distorções:

Metricas

No meu exemplo posso utilizar uma regra que se o numero de arquivos sincronizados for maior que 100 para upload no intervalo de 15 minutos pode ser uma alteração em massa causada por uma cópia indevida ou mesmo um malware.

Posted: ago 28 2019, 19:29 by msincic | Comentários (0) RSS comment feed |
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